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Quando uma mudança de pensamento vale mais que uma ideia.

Fabiana Bernardino Pasquetto
Sócia fundadora na Tide Social | Apaixonada por comunicar causas

“Olham para gente num lugar de pobreza e falta de inteligência e não conseguem ouvir nossa sabedoria. Utilizamos nossa sabedoria ancestral como transformação”.

A fala é da jovem índigena Walela Txai Suruí, que já participou da COP26, e falou sobre a crise climática no GIFE, o maior encontro de Investimento Social e Filantropia realizado no Brasil. Ouvir a palestra de Walela me fez entender ainda mais a importância da TIDE como agente de comunicação de causa.

Ao pensar em investimento social e filantropia corporativa, é preciso respeitar a vivência de quem já busca soluções para melhorar o próprio dia a dia.

Por isso, é preciso ter cada vez mais um olhar criterioso para identificar a legitimidade e efetividade de ações que estão sendo feitas para o mercado. O papel da TIDE é implementar e comunicar soluções sistêmicas e estruturais que geram mudança de fato, e não apenas conceito e imagem.

Estar ao lado de pessoas tão diversas, de contextos e lugares diferentes, dentro desse ecossistema, me mostra sempre que a troca de experiência pode ser bem mais produtiva do que a implementação de ideias em territórios desconhecidos.

Diversidade de perspectiva, para além da racial e de pessoas, nos ajuda a encontrar soluções efetivas e estruturantes. Fica claro, então, que não se trata sempre de inventar a roda, mas sim ampliar o que já funciona, chegando ainda mais longe, unindo forças e concentrando articulações para que o impacto fique ainda maior.

Quando a gente faz esse investimento social privado com um olhar de comunidade, de rede, com movimentação, articulação e relacionamento, os impactos são maiores, e trazem resultados financeiros e sobrevivência de longo prazo.